sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não estou sozinha

Agora já não estou sozinha tenho-te a ti, no meu mundo frio.
Tu preenches a minha vida todos os dias com um sorriso,
posso dizer que não estou sozinha, não temo a noite sombria!
Não me importo que o teu coração esteja gelado,
só me importo se um dia tenha de desaparecer
e não possa sentir o teu magnifico corpo coberto de marfim!
Quando não passas a noite comigo sinto que o teu angelical riso
desaparece, foges de mim para ir correr serras na companhia do rio!
Quando isso acontece a sensação de segurança desaparece
e da lugar aquele sensação que o nosso fim
esta para vir. Então o sinto o teu olha no meu e vazio aparece,
cortante que me deixa anciosa e sem duvidas que nunca mais
vou sentir o teu doce cheiro no ar!
Mas, quando penso que esta tudo acabado o sinto-te no outro lado
da porta da minha casa e é esse o sinal que não desististe de ir
ao meu encontro. Conseguistes superar todos os abstáculos da "ria"
que nos separa daquilo que sentimos um pelo outro e o teu parecer,
é tão simples de perceber tentastes, mas conseguistes fugir
de mim, contudo a dor era penosa era demais
para a conseguires suportar!
Quando ainda penso que não conseguias consentir
um pequeno toque da minha parte,
como fosse um acto penoso de suportar.
Para mim foi muito doloroso, sentia que estava a ser condenada
por uma coisa que para mim era um acto de amor.
Para ser sincera mal me consegui comportar
da forma que me pedistes para fazer, que não podia
fraquejar isso foi o mesmo que pedisses para não sentir
o que trago no meu coração e que não valia de nada
estar no mesmo lugar que tu. Que o que restava era o clamor
do meu desejo faminto pelo teu corpo angelical.
Até podia sentir isso, mas não podias condenar a arte
de te amar, não daquela forma onde senti
o calor paixão conheci o frio da cal.
No então suportei o teu lado menos caloroso
para que mais tarde conhecer o teu lado mais amoroso!
Se todas as coisas fossem consideradas um enorme mar,
que quando entramos nele só víssemos os seus perigos
nunca poderíamos desfrutar de todas as suas belezas!
Comparo-te a esse enorme mar belo, no entanto
escondes todo o perigo que podes provocar,
mas no meio de tantas proezas
que consegues fazer, reconhecer o meu chamar!
Mas o meu coração não se deixa enganar pois sabe que tanto
estas aqui como logo a seguir já não estás ao meu lado.
Depois volto a sentir o habitual gelo no ar.