sexta-feira, 19 de março de 2010


Ontem, quando fui à papelaria comprar umas gomas, olhei para a escola dos pequeninos...
Vi-os a sorrir, a brinca uns com os outros, nesse momento senti saudades e também inveja deles, porque estavam a viver o momento com tanta felicidade e alegria...
Tive saudades do meu tempo de criança, aquele tempo em que ria por rir, naquele tempo em que era realmente um ser feliz e sem quaisquer preocupações; nesse tempo sentia-me feliz comigo própria e comigo mesma, o mundo era uma constante descoberta, que me fascinava....
Mas agora, agora rio para esconder a tristeza que trago no meu coração e na minha alma, bem sei que é um riso cínico, mas não tenho outra forma de esconder aquilo que não quero que os outros saíbam....
Sinto-me um ser que vive, mas que ao mesmo tempo não é vivente; é um ser que vive porque assim tem de ser....
A morte podia ser uma solução, mas essa era uma decisão que ia magoar muitas pessoas que amo e é por essa razão que nunca segui essa solução...
Amo a vida, tudo o que é vivo para mim é precioso... Mas a minha vida não vale de nada, porque me faltam determinadas coisas, que para mim são fundamentais....
Por isso, digo que vivo mesmo sem na realidade viver a vida!

2 comentários:

  1. Eu, de vez em quando, também tenho saudades de ser criança. Saudades do tempo em que não tinha preocupações nem inquietações. Era inocente...

    Mas esse tempo agora ficou para trás. Resta-me olhar em frente e lutar pela vida que sonho.

    Bjx

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  2. Minha querida,

    Passando apenas para lhe dar um grande beijo pelo dia do escritor, hoje 25/07.

    Flávia Flor

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